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Escolha o método anticoncepcional mais adequado para você

Todos os métodos anticoncepcionais têm um ponto em comum: impedir o encontro do óvulo (feminino) com o espermatozoide (masculino), evitando a gravidez. Veja os mais utilizados: tabelinha, DIU, pílula e diafragma. Descubra qual o mais adequado para você e seu companheiro.

Métodos Anticoncepcionais

O casal evita relações sexuais durante 1 período fértil. Baseia-se no fato de segunda fase do ciclo menstrual pós-ovulação) é fixa e dura em média 14 dias.

É preciso primeiro descobrir a duração dos seus ciclos durante seis meses. Comece da seguinte maneira:

• Registre numa agendinha o primeiro dia da menstruação (início do ciclo).
• Conte o número de dias até o que antecede a menstruação seguinte (último dia do ciclo), é o quanto dura o seu ciclo. Anote o dado.
• Repita a contagem por mais cinco meses.
• Ao final do sexto, verifique qual o ciclo mais longo, o mais curto e a diferença entre os dois. Um exemplo: 27 e 33; a diferença é 6. Se a sua for superior a 10, a tabela não serve para você. A etapa seguinte é calcular a fase fértil de seu ciclo menstrual, quando você nunca deverá ter relações. Para obtê-la, faça duas contas:
• Subtraia 18 do ciclo mais curto; o resultado indica o início da fertilidade.
• Diminua 11 do ciclo mais longo; a diferença equivale ao final da fase fértil.

No caso do exemplo, os cálculos são: 27 – 18 = 9; e 33 – 11 = 22. Isso significa que o período fértil do exemplo vai do 9.” ao 22.” dia do ciclo menstrual; essa, portanto, é a fase de abstinência sexual.

Eficácia

Varia de 53% a 96%, dependendo da vontade que tem o casal de cumprir corretamente as instruções do método. Associada à camisinha ou ao dia-fragma, a tabelinha pode atingir a eficácia de 92% a 96%.

Cuidados especiais

• Durante os seis meses de análise do seu padrão menstrual, você deve, sob orientação médica, usar diafragma, espermicida ou o seu parceiro camisinha; não tome pílula, pois regula artificialmente o ciclo menstrual.
• Uma vez adotada a tabelinha, atenção: stress, viagens, doenças, dificuldades emocionais e financeiras, mudanças constantes no horário de trabalho podem alterar a fase de ovula-ção; portanto, nessas circunstâncias, convém usar a tabelinha junto com o diafragma, a camisinha ou o espermicida. O mesmo cuidado deve ser adotado caso você não tenha condições de evitar as relações sexuais durante o período fértil.

Camisinha

Método anticoncepcional masculino. Trata-se de um envoltório feito de látex (borracha fina), de tamanho único, que recobre o pênis durante o ato sexual.
Deve ser colocado antes de cada relação. Retém o sêmen ejaculado, impedindo a entrada de espermatozoides na vagina.

Eficácia

Se usado corretamente, de 97%.

Cuidados especiais

• A colocação deve ocorrer antes de qualquer contato do pênis com os genitais femininos, pois o sêmen pode ser eliminado antes da ejaculação.
• Sem manipulação prévia ou contato com unhas longas, a colocação da camisinha é assim: com as bordas viradas para fora, deve ser desenrolada no pênis ereto, deixando na ponta uma sobrinha para o líquido seminal se acumular; do contrário, o artefato pode estourar.
• Imediatamente após a ejaculação, com o pênis ainda ereto, a camisinha deve ser retirada da vagina, sendo importante pressionar as bordas com os dedos para impedir um eventual derrame de sêmen na vagina.
• Jogue a camisinha fora, obrigatoriamente, pois ela não pode ser reutilizada.

Artefato de borracha, em formato de concha, com diâmetro entre 6 e 7 cm, colocado no fundo da vagina, cobrindo todo o colo do útero. Assim, ele cria ama barreira física que impede a entrada dos espermatozoides, como se tosse um tampão.

Antes de se decidir pelo diafragma é preciso ir ao ginecologista para medir o útero (varia de mu-Iber para mulher) e obter o tamanho que se ajusta a você. A medição não dói nada, assim como a colocação e retirada do diafragma.

Eficácia

Segundo estatísticas, as falhas do método variam de 4% a 20%. Mas a eficácia aumenta quando o diafragma é :: moinado com espermicidas, e quem a ambos juntar a tabelinha atingirá segurança quase total.

Cuidados especiais

• Uma vez adotado o método, repita a medição do seu útero no ginecologista após cada parto, cirurgia vaginal ou aborto, caso engorde ou emagreça 10 quilos ou mais, e sempre a cada dois anos.

• Nunca deixe o diafragma na vagina por mais de 24 horas.

• aplique o espermicida (se você o utiliza) novamente se tiver mais de uma relação sexual seguida.

• Após cada utilização, lave o diafragma com água fria corrente e sabonete neutro, seque-o com um pano limpo, bem fino guarde-o no estojo, salpicado de talco neutro ou maisena, em lugar fresco. Cuidando bem do seu diafragma, ele pode durar de dois a quatro anos.
• Antes de usar o artefato, examine-o contra a luz; se houver algum furinho, a borracha estiver enrugada ou começando a afinar, jogue-o fora. Deve ser substituído por outro.

Drágeas à base de hormônios sexuais femininos, para uso oral. A maioria contém estrógeno e progesterona — são as pílulas combinadas. Mas há pílulas feitas apenas de progesterona — 8as minipílulas.

Os hormônios artificiais da pílula combinada bloqueiam a ação do hipotálamo e da hipófise, desequilibrando a produção de estrógeno e progesterona; em conseqüência, não há ovulação, condição básica para a fecundação.

A carteia das pílulas combinadas tem 21drágeas,que devem ser tomadas assim: o primeiro comprimido no quinto dia do ciclo menstrual, ou seja, cinco dias após o início da menstruação. Por exemplo: se o sangramento começar na segunda-feira, inicie a carteia na sexta e prossiga tomando uma pílula por dia até o final da carteia.
Eficácia.

As pílulas combinadas têm eficiência de 99,15% a 99,7%, quando usadas corretamente. Já as minipílulas são pouco menos eficazes: têm chances de falhar ao redor de 5%.

Cuidados especiais

• De preferência, tome a pílula sempre à noite, para não esquecê-la.
• De manhã, revise a carteia para se certificar de que você tomou a pílula da noite anterior. Se esqueceu, tome-a imediatamente, se for do tipo combinado, e, à noite, engula normalmente aquela estipulada para o dia. Caso seja minipüula, é melhor jogar fora a carteia e reiniciar na outra menstruação, pois a falta de um comprimido é suficiente para comprometer a eficácia.
• Se você esquecer a pílula combinada por mais de dois dias, jogue fora a carteia e espere a menstruação seguinte, utilizando camisinha ou diafragma. Recomece novamente no quinto dia da menstruação.
• Caso a menstruação não venha após o uso da pílula, faça um teste de gravidez antes de começar nova carteia.
• Se a pílula lhe causa enjôos ou vômitos, experimente-a após o jantar.
• Na presença de alguma anormalidade no organismo, procure o seu médico.
• Ao decidir engravidar, é recomendável interromper a pílula durante três meses antes de “encomendar” o nenê; além de desintoxicar o organismo, o prazo permitirá ao endométrio tornar-se mais adequado para receber o ovo.
• O ideal é que as fumantes parem ou diminuam muito o cigarro se quiserem j adotar o método.

Em formato de T, 7 ou espiral, o DIU (Dispositivo Intra-Uterino) é um pequeno artefato de polietileno (plástico), medindo de 2,5 a 4 cm. Colocado dentro do útero, exerce efeito anticoncepcional.

Há basicamente três tipos: os feitos só de polietileno; os que contêm uma parte de cobre; e os dotados de progesterona. No Brasil, fabrica-se apenas o de polietileno com cobre. Acredita-se que o DIU só de plástico provoca contrações no útero, impedindo a fixação do óvulo fertilizado nó local; em função disso, alguns ginecologistas acham que seria abortivo.

Já o mecanismo de ação dos que contêm cobre ou progesterona é um pouco diferente: a presença dessas substâncias tornaria a cavidade uterina um meio hostil à passagem dos espermatozoides. Portanto, não teriam ação abortiva. Qualquer um dos tipos, porém, só pode ser colocado pelo ginecologista quando o colo uterino fica mais dilatado, como na menstruação.

Eficácia

Entre 95% e 98%.

Cuidados especiais

• Cada tipo de DIU tem um tempo de validade; o de polietileno pode permanecer até cinco anos; o de polietileno com cobre, três, e o de polietileno com progesterona, no máximo um ano. Ultrapassados esses prazos, o DIU precisa ser retirado e substituído por outro, se roce continuar utilizando o método.
• sempre que suspeitar de alguma infecção no seu parceiro, peça-lhe para usar camisinha.
• Durante a primeira semana após a colocação do DIU, evite banhos de imersão no mar, piscina e banheira.
• Se houver alguma anormalidade como dor ou outro problema qualquer, não tente remover o DIU sozinha; procure o seu médico.
• Vá logo ao ginecologista se sentir dor no baixo ventre ou nas relações sexuais, febre de origem indeterminada, sangramento anormal, corrimento, atraso menstrual ou sinais de gravidez.
• Antes de colocar um DIU com cobre, use uma bijuteria desse metal durante alguns dias para ver se lhe provoca alergia. O teste é grosseiro, mas há outros de laboratório que determinarão com precisão sé você é alérgica, caso tenha uma reação com a bijuteria.

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