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Doenças sexualmente transmissíveis – Aprenda a se proteger

Felizmente, as doenças sexualmente transmissíveis podem ser evitadas, desde que você adote algumas medidas preventivas no seu dia-a-dia. Conheça aqui algumas
que são transmitidas pelo contato sexual e aprenda como proteger-se delas.

SÍFILIS

Agente causador
Bactéria Treponema pallidum

Formas de contágio
Principalmente por relação sexual (genital ou oral) com parceiro infectado. Mas pode ser adquirida por meio de transfusão de sangue e uso de toalhas ou roupas íntimas contaminadas. Outra via de transmissão é a placenta; gestantes sifilíticas passam a doença para os fetos é a sífilis congênita.

Sintomas
De acordo com o estágio, os sinais variam:

• Primária — Duas a três semanas após a infecção, surge, na região genital onde o microrganismo penetrou, uma pequena lesão avermelhada com bordas endurecidas é o cancro duro. Não dói e dura no máximo um mês.

• Secundária — Manifesta-se no corpo inteiro quatro a oito semanas após o desaparecimento do cancro duro, através de placas avermelhadas que lembram urticária em toda a pele, inclusive genitais, boca, palma das mãos e planta dos pés. Outros sintomas prováveis: os gânglios das virilhas, axilas e pescoço incham, endurecendo; rouquidão; queda de cabelos, supercílios, barba e bigode; febre; dores nas articulações.

• Terciária — Exprime-se de dois a vinte anos após o início da moléstia. Caracteriza-se pelo aparecimento de tumores na pele, de consistência mole, que eliminam uma secreção amarelada e espessa ao se romper.

Complicações
Em geral, os sintomas da sífilis primária e secundária desaparecem mesmo sem tratamento. E aí está a sua gravidade: se não tratada de modo adequado, a doença evolui silenciosamente de uma fase à outra até chegar ao estágio terciário.

Nesse ponto, devido à lesão de órgãos internos pela sífilis, o paciente pode ter problemas cardiovasculares, oftalmológicos, incapacitação física geral ou parcial e demência.

Quanto à sífilis congênita, em geral acarreta a morte do feto. Se sobreviver, a criança nasce com graves lesões cutâneas, ósseas, oculares, auditivas ou cerebrais, que podem levar à invalidez permanente ou morte ainda na infância.

Atenção: a sífilis adquirida na gestação, mesmo que tratada, deixa sequelas no feto.

GONORREIA

Agente causador
Bactéria Neisseria gonorrhoeae

Formas de contágio
Basicamente, contato sexual com infectado. A transmissão por meio de roupas íntimas, cama, toalhas, vasos sanitários e outros objetos, pode ser responsável por alguns casos em crianças, mas é rara em adultos devido à baixa resistência da bactéria fora do organismo. A gestante infectada pode transmitir a doença ao bebê na hora do parto.

Sintomas
O mais comum é manifestar-se no genital masculino dois a sete dias após o contágio. Sintomas: corrimento esverdeado, micção dolorosa, acompanhada de ardor (“queimação”). A mulher pode apresentar as mesmas alterações, porém usualmente é assintomática no início. Nesses casos, só perceberá que adoeceu quando a bactéria já inflamou ovários e trompas, provocando dores no baixo ventre, eólicas e febre.

Complicações
Tratada inadequadamente, a gonor-réia tende a espalhar-se para outras áreas do aparelho genital, arriscando levar à infertilidade masculina e feminina. O bebê de gestante com gonor-réia poderá ter uma séria infecção no globo ocular, que em muitos casos leva à cegueira total ou parcial. Por isso, como medida preventiva, todo recém-nascido recebe algumas gotinhas de nitrato de prata, logo após o parto.

VAGINITE

Agente causador
Bactéria Gardnerella vaginalis (também conhecida por Hemophilus vaginalis)

Formas de contágio
A principal’é o contato sexual; excepcionalmente ocorre através de roupas íntimas e toalhas contaminadas. Essa bactéria tem preferência pelo genital feminino, sendo rara no homem; nesse caso, provoca uretrite, inflamação do canal excretor de urina, a uretra.

Sintomas
Ao parasitar a pele da vulva e vagina, a bactéria avermelha os locais e dá coceira. Em seguida vem um corrimento esbranquiçado ou acinzentado, de mau cheiro, pouco abundante e pegajoso, que lembra uma pasta farinhenta. Geralmente, a afecção provoca dor ao urinar e nas relações sexuais. No homem, há apenas “queimação” durante a micção.

Complicações
Torna o cotidiano muito desconfortável.

HERPES GENITAL

Agente causador
Herpesvirus hominis tipo II. Porém, devido à prática de sexo oral, o Herpesvirus hominis tipo I, que tem como habitat natural a boca, está sendo encontrado também na região genital. E vice-versa.

Formas de contágio
A via principal do vírus tipo II é o contato sexual; raramente, roupas infectadas são a fonte do contágio. Já o vírus tipo I é adquirido através da troca de beijo com alguém contaminado. Importante: a transmissão só ocorre quando o herpes está em atividade (fase das bolinhas).

Sintomas
A doença pode manifestar-se na vulva, vagina, colo do útero, uretra, pênis, virilhas e região anal. Em geral, cinco dias após o contágio, determinados pontos da região urogenitál cocam, incham ou ficam apenas irritados. Mais dois dias; aparecem no local inúmeras bolhinhas dolorosas e cheias de líquido transparente, que duram dois dias; geralmente são acompanhadas de febre, músculos doloridos, virilhas inchadas, “queimação” ao urinar e, quando localizadas na região anal, doi durante a evacuação.

Dois a três dias depois, as bolhinhas rompem-se e o líquido escorre, restando na pele um machucado doloroso, capaz de sangrar ao menor raspão; aos poucos, forma-se uma crosta que demora sete dias para secar.

Complicações
Como ainda não existe remédio para destruir o vírus do herpes, uma vez adquirido, ele permanecerá no organismo. Daí que uma parcela dos afetados tem crises recorrentes, às vezes até mensais. Nesse período, as relações sexuais devem ser interrompidas para não contaminar o parceiro. Entre os fatores desencadeantes dos surtos, encontram-se: exposição excessiva ao sol, uso de drogas imunossupressoras, problemas emocionais, estado geral debilitado, menstruação, mudanças de temperatura e de altitude.

AIDS
Agente causador
Vírus HIV (Human Imunodeficiency Virus)

Formas de contágio
Adquirido principalmente por meio das relações sexuais, especialmente homo e bissexuais. Outras formas de transmissão: transfusão de sangue; seringas contaminadas; drogas injetáveis — o problema se deve ao uso coletivo de seringas; pela placenta, ou seja, de mãe para filho.

Sintomas
A fase de incubação pode durar de seis meses a cinco anos. Aí o indivíduo começa a sentir os primeiros sinais da doença, que são: emagrecimento acentuado; fraqueza; dor de cabeça; febre, diarréia e tosse persistentes; gânglios aumentados em várias partes do corpo; suores inexplicáveis.

Complicações
A moléstia continua sendo fatal. O vírus destrói progressivamente as defesas, o organismo fica sem proteção contra germes e o paciente começa a ter uma infecção após a outra — são as in-fecções oportunistas, que nos pacientes com Aids são graves. Pode surgir também o sarcoma de Kaposi, um tumor de pele raro, que afeta idosos, em geral benigno, caracterizado por manchas ou caroços arroxeados; nos pacientes com Aids assume um caráter maligno, pois invade órgãos internos, como gânglios e pulmões.

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